
Artrite reumatóide: uma das doenças reumáticas mais graves
É possível começar, de forma súbita ou mais lenta, a sentir dores e dificuldades de movimento. As mãos, pés, joelhos ou cotovelos ficam doloridos e inchados e o movimento torna-se, de facto, difícil. Quando isto acontece, podemos estar perante uma das doenças reumáticas mais graves a artrite reumatóide, que afecta mais de cinco milhões de pessoas, em todo o mundo, e entre 30 a 40 mil portugueses.
«A artrite é uma doença reumática articular crónica, em que o sistema imunológico ataca o tecido que reveste e protege as articulações (membrana sinovial), causa inflamação e desencadeia um processo de erosão de cartilagens, ossos e ligamentos, que são destruídos com o tempo, daí que, quando não se consegue parar a inflamação, possam surgir deformações», explica o Prof. Jaime Branco, reumatologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia.
Trata-se de uma doença mais frequente nas mulheres do que nos homens, numa proporção de três para um, com dois picos de incidência. Um por volta da 4.ª e 5.ª décadas de vida e, depois, nas pessoas mais idosas, a partir dos 65 anos, onde a prevalência continua a ser predominantemente nas mulheres, mas já numa relação menor.
Embora se desconheça a causa desta doença, existem múltiplos factores associados aos indivíduos atingidos por artrite reumatóide. Os genes parecem determinar, a priori, quais são as pessoas cujo sistema imunológico é mais susceptível de ser atacado pela doença.
Assim, factores infecciosos, hormonais ou ambientais poderão contribuir para que um indivíduo que possua uma certa susceptibilidade, geneticamente determinada, possa vir a desenvolver esta patologia.
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