SABIA QUE...?

Setembro 30 2004
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Ainda iremos a tempo de salvar o planeta ?

publicado por Lumife às 14:42

Setembro 28 2004
WE WERE HUMANS

publicado por Lumife às 04:16

Setembro 27 2004
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.

O processo de colocação de professores não compromete apenas os actores


principais desta novela interminável e de desfecho ainda incerto. É uma vergonha


nacional pelo que revela de leviandade e negligência, de amadorismo e irrespon-

sabilidade ao mais alto nível do Estado. E é uma lição política valiosa, infelizmente

negativa, porque evidencia e põe a nu o enorme desprezo que os responsáveis des-

se mesmo Estado - Governo e altos dirigentes da Administração Pública - demonstram

pela vida de centenas de milhar de cidadãos, entre professores, alunos e respectivas

famílias. Se assim não fosse, certamente que a decisão extrema de colocar os profes-

sores com dispensa do famoso e inútil programa informático, anunciada ontem em

desespero de causa, já teria sido tomada há mais tempo.



O Governo reconheceu a absoluta necessidade de um esclarecimento cabal e minu-

cioso do caso. Veremos, na altura própria, se foi até onde lhe competia. Mas para que

esse esclarecimento seja total, como se exige, tem de começar no próprio concurso

através do qual o Ministério da Educação entregou a uma empresa privada a tarefa de

distribuir os professores pelas escolas.



A opção de delegar esse trabalho é, em si mesma, duvidosa. Há funções que o Estado

tem de manter sob o seu rigoroso e exclusivo controlo. Desde logo porque essa é a


única forma de poder responsabilizar-se e ser responsabilizado. Depois, não é boa


política pôr nas mãos de entidades avulsas, sobre as quais não existem mecanismos


de fiscalização suficientes, informação e dados pessoais de milhares e milhares de

cidadãos que não se sabe se ficam a bom recato. Além disso, o facto de a empresa

vencedora do concurso ter, ou ter tido até há pouco, nos seus órgãos sociais figuras

gradas do partido que lidera o Governo mais exige que nenhuma dúvida subsista


sobre a transparência do processo de atribuição da encomenda.



Os problemas com o programa informático tornaram-se evidentes em Maio. É preciso

saber com pormenor o que fez e o que devia ter feito cada um dos responsáveis -

ministro, secretários de Estado e altos funcionários dos departamentos envolvidos -


para corrigir o que estava mal com o programa e/ou a empresa que o administra,


ou com os serviços do Ministério que tinham o encargo de assegurar a colocação dos

professores em tempo útil. Só assim será possível avaliar e perceber onde falhou


a cadeia de responsabilidade e perceber se houve ou não houve incompetência,

negligência ou sabotagem - e de quem.


A ministra Maria do Carmo Seabra e a sua equipa chegaram há apenas dois meses,


é certo. Não podem ser responsabilizados pelo que aconteceu antes. Mas nestes dois

meses de trabalho não havia no Ministério da Educação tarefa mais urgente nem mais

delicada - como se percebeu desde Maio - do que colocar os professores e começar


o ano lectivo a tempo e horas. Supõe-se que essa terá sido a prioridade definida. Só


que, perante o desastre anunciado em devido tempo e agora absolutamente confir-

mado, não basta a ministra fazer saber que passa dias e noites no Ministério, incluindo


fins-de-semana, e o chefe do Governo repetir esse choradinho em cada entrevista de

Nova Iorque. A questão está em saber se Maria do Carmo Seabra e os seus secre-

tários de Estado fizeram tudo o que estava ao seu alcance e tomaram as decisões

correctas para evitar que chegássemos ao lastimável ponto a que chegámos. Ora, se


o processo de colocação «manual» dos professores se cumprir nos dez dias prome-

tidos, o País interrogar-se-á com razão: mas, então, por que não foi tomada essa


decisão há mais tempo? E, aí, Maria do Carmo Seabra já não pode limitar-se a


responder que não tem tido descanso, sequer aos fins-de-semana.






22 Setembro 2004


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(Texto de Fernando Madrinha, in Expresso, que transcrevemos com a devida vénia)

publicado por Lumife às 14:28

Setembro 25 2004
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"Este Governo não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque



é uma nódoa"

publicado por Lumife às 13:28

Setembro 24 2004
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publicado por Lumife às 01:25

Setembro 24 2004
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Nasceu a 10 de Novembro de 1913


A sua bandeira o marxismo-leninismo. Carismática figura que se confunde com

.

a história do Partido Comunista Português

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Alvaro Cunhal o Escritor, o Pintor, o Político.

publicado por Lumife às 01:18

Setembro 22 2004
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De calças remendadas e botas rotas, é a eterna vítima dos partidos regenerador


e progressista, dando a vitória a uns ou outros em época eleitoral. Usando como

expressão corporal o manguito e a mão coçando aflita a grenha farta, foi sem


dúvida um trunfo na denúncia duma economia capitalista frouxa nas páginas


d'A Lanterna Mágica, berço da genial criação do símbolo do povo português.


O sucesso obtido foi tal que Bordalo acabou por recriar no barro, em tinteiros,


cinzeiros e apitos, a figura-símbolo do povo português ao lado da inseparável


Maria da Paciência, velha alfacinha alcoviteira.



«Crescido, Zé Povinho correspondeu perfeitamente às esperanças que n'elle


depositaram os solicitos poderes do reino. Como desenvolvimento de cabeça elle


está mais ou menos como se o tivessem desmamado hontem. De musculos, porém,


de epiderme e de coiro, endureceu e calejou como se quer, e , cumprindo com brio a

missão que lhe cabe, elle paga e súa satisfactoriamente. De resto, dorme, resa e dá


os vivas que são precisos. Um dia virá talvez em que elle mude de figura e mude


tambem de nome para, em vez de se chamar Zé Povinho, se chamar simplesmente

Povo. Mas muitos impostos novos, novos emprestimos, novos tratados e novos


discursos correrão na ampulheta constitucional do tempo antes que chegue esse dia

tempestuoso.



Por tudo pois, ao resumirmos n'estes leves traços, a interessante historia de Zé


Povinho, o nosso parabem cordeal a seus sabios e carinhosos paes ós Publicos


Poderes.»


.

(João Ribaixo- Ramalho Ortigão)



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Zé Povinho


Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha


Museu Rafael Bordalo Pinheiro


Fotografia de Ricardo Grilo in Casa Decoração





publicado por Lumife às 03:02

Setembro 22 2004
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Desenhador, ceramista

Nascido em 1846 e falecido em Lisboa em 1905

Em 1875 cria a figura do Zé Povinho

publicado por Lumife às 02:47

Setembro 20 2004
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.


Saiba mais sobre a Aids



Qual a diferença entre Infecção por HIV e AIDS ?


Nos estágios iniciais da doença, muitas pessoas nem mesmo sabem que estão


infectadas pelo HIV. De fato, mais da metade não desenvolve sintomas durante


a infecção aguda; esses, ocorrem em geral 2 a 3 semanas após o contágio e se

assemelham aos sintomas de gripe, tais como febre, dores articulares e musculares,


dor de garganta e queda do estado geral, porém podem ser mais graves, requerendo

hospitalização.

.Duas a seis semanas após o contágio é desencadeada resposta imunológica contra o

vírus, a qual será capaz de controlar a proliferação inicial do vírus, mas é incapaz de

eliminá-lo por completo do organismo. Desta forma se desenvolve infecção latente,


com destruição progressiva das células de defesa (principalmente dos linfócitos

T CD4) do organismo. Esse período é, na maior parte das vezes, assintomático.

Com a progressão da infecção, a pessoa fica mais susceptível às doenças rela-

cionadas à queda de imunidade.


AIDS e doenças relacionadas à AIDS


Quando o número de linfócitos CD4 se situa abaixo de 200 células por milímetro


cúbico de sangue, considera-se que o indivíduo tem AIDS, de acordo com a definição

americana. Nesses pacientes, podem-se manifestar várias doenças, incluindo tipos

específicos de infecção denominadas "oportunistas" e outras doenças relacionadas


à AIDS. Muitas pessoas descobrem que estão infectadas pelo HIV quando consultam


um médico por causa de uma doença que na verdade é uma patologia relacionada


à AIDS.

.

Os estudos mostram que o tempo médio desde a infecção pelo HIV até o desenvol-

vimento de doenças relacionadas à AIDS é de aproximadamente 10 anos. Mostram

também amplas diferenças: cerca de 10% das pessoas infectadas pelo HIV pro-

gridem para a AIDS dois a três anos após a infecção, enquanto 5% a 10% dos


indivíduos apresentam números estáveis de células CD4 e nenhum sintoma mesmo

após 12 anos ou mais.


AIDS: Como se transmite?


O HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana - é o vírus que causa a AIDS. A principal


via de transmissão do HIV é representada pelos fluídos orgânicos. A concentração do


vírus varia em cada tipo de fluído. Aqueles particularmente infectantes são o sangue,


o sêmen e as secreções cervico-vaginais. O HIV foi detectado na saliva de indivíduos

infectados, embora não exista evidência de que o vírus se dissemine pelo contacto


com a saliva. Não há evidências científicas de que o HIV se propague pelo suor,


lágrimas, urina ou fezes ou por meio do contacto casual, tal como o compartilha-

mento de louças e talheres, toalhas e lençóis, piscinas, telefones ou assentos


sanitários. Tampouco há evidência de transmissão por meio de insectos, tais como

mosquitos ou percevejos.


Prevenir é importante


Existem certos comportamentos de alto risco que devem ser evitados, tais como:


- o compartilhamento de agulhas ou seringas utilizadas para administração de


drogas ilícitas

- a prática de sexo sem protecção com uma pessoa infectada ou com alguém


pertencente a um grupo de risco, que nunca tenha feito o teste para detecção do HIV.


Avanços no tratamento


Embora ainda não haja cura para a infecção pelo HIV e para a AIDS, uma das mais

promissoras alternativas para ajudar as pessoas infectadas pelo HIV a conviver com a

doença é representada pelos medicamentos novos e mais potentes. O surgimento de

novos agentes anti-retrovirais tem permitido avanços sem precedentes no combate


ao HIV. A ênfase do tratamento desviou-se da monoterapia para o uso de associações

potentes de agentes anti-retrovirais. O objectivo da terapia anti-retroviral altamente


activa ("HAART") é reduzir a carga viral para níveis abaixo dos limites de detecção


pelos testes mais sensíveis disponíveis, e manter esse efeito pelo maior tempo


possível, no maior número de pessoas. A supressão da replicação viral permite a

restauração do sistema imunológico, retarda a progressão da doença e melhora a


saúde e o bem-estar das pessoas que convivem com o HIV ou a AIDS.


Os dois grandes grupos de medicamentos disponíveis para tratar a infecção causada


pelo HIV são os inibidores da transcriptase reversa e os inibidores da protease,


enzimas que actuam em diferentes etapas do ciclo de vida do vírus.


Inibidores da transcriptase reversa


Estes medicamentos (AZT, ddI, d4T, 3TC, ddC, Abacavir) actuam inibindo a


transcriptase reversa, enzima responsável pela conversão do RNA do HIV em DNA.


Sem isso, o vírus não consegue se replicar. Os inibidores da transcriptase reversa


foram os primeiros medicamentos a serem desenvolvidos contra o HIV e foram


seguidos pelo desenvolvimento de uma outra classe, os inibidores da transcriptase


reversa não-nucleosídeos (ITRNNs: Efavirenz, Nevirapina e Delavirdina). Embora


actuem de formas diferentes, todos dificultam a atividade da transcriptase reversa;

entretanto, o vírus é capaz de sofrer mutação para alterar o "formato" de sua enzima

transcriptase reversa, reduzindo a eficácia dessas medicações.


Inibidores da Protease


Como resultado do trabalho pioneiro dos Laboratórios de Pesquisa Merck Sharp &


Dohme, a enzima protease do HIV surgiu como um segundo alvo para a actividade


anti-retroviral. Os pesquisadores demonstraram que os inibidores da protease,


quando associados com os inibidores da transcriptase reversa, podem reduzir


a replicação do HIV a níveis não-detectáveis em um número substancial de pacientes.


Os inibidores da protease (Indinavir, Ritonavir, Saquinavir, Nelfinavir, Amprenavir,

Lopinavir/ritonavir), as mais potentes armas farmacêuticas conhecidas até o


momento para combater a infecção pelo HIV e a AIDS, comprovaram ser um


importante avanço no tratamento. Essa classe terapêutica é capaz de inibir a acção


da enzima protease viral específica, essencial para a formação da partícula infecciosa


do HIV. Estudos clínicos têm mostrado que os esquemas terapêuticos combinados,


que incluem um inibidor da protease, são eficazes para reduzir a carga viral do HIV,

aumentar o número de linfócitos CD4+ e reduzir a mortalidade por AIDS.


O objetivo principal do tratamento anti-retroviral é inibir a replicação viral e evitar


que o vírus sofra mutações e desenvolva resistência ao tratamento. Muitos especia-

listas acreditam que a melhor maneira de alcançar esse objetivo é por meio da


utilização de combinações de agentes antivirais potentes.


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(ver mais em http://www.msd-brazil.com)

publicado por Lumife às 22:21

Setembro 17 2004
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1 ano e nove meses dá direito a pensão de 18.OOO€ (DEZOITO MIL EUROS)


M...E...N...S...A...I...S...........

publicado por Lumife às 22:39

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