SABIA QUE...?

Fevereiro 26 2005
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Nasceu a 26 de Fevereiro de 1802 em Besançon, em França, e morreu a 22 de Maio de 1885 em Paris. Poeta, romancista e dramaturgo, é considerado o escritor romântico mais importante de França. No estrangeiro é mais conhecido pelas obras Notre-Dame de Paris (1831) e Les Misérables (1862).

A obra de Victor Hugo pode ser dividida em três fases. Na primeira fase escreve os romances: Han d'Islandie , Bug-Jargal, le Dernier Jour d'un condamné, Notre-Dame de Paris e Claude Gueux . Posteriormente escreveu Les Misérables e Les Travailleurs de la mer , e num terceiro período escreveria L'Homme qui rit e Quatre-vingt-Treize . Os textos de história, política e viagens são essencialmente: Le Rhin, Choses vues et Paris, Actes et Paroles et Histoire d'un crime . A poética da obra em prosa inscreve-se num espaço a quatro dimensões: romanesca, de viagem, política e de reflexão sobre a sua inspiração pessoal.


A infância de Victor Hugo ficou marcada pelas constantes viagens do pai, que era general de Napoleão no exército imperial. Foram tempos difíceis para Hugo, porque se sentia desenraizado, passava os seus dias entre Paris, Elba, Nápoles e Madrid, pelo que acabou por regressar a Paris com a mãe. Passaram a viver no convento abandonado das Feuillantines, que aparece com relevo na obra Les Misérables . Matriculou-se na Faculdade de Direito de Paris, onde consta que era um estudante pobre, e os estudos eram irregulares. Os seus interesses estavam muito para além do Direito. Começou a escrever versos e a fazer traduções. A mãe de Victor Hugo faleceu em 1821 e, um ano depois, Hugo casou-se com uma amiga de infância de quem teve cinco filhos. Neste mesmo ano publicou Odes et poésies diverses . Os seus versos manifestam ardente monarquismo, religiosidade e paixão política, manifestando-se já o culto de Napoleão. Em 1823 publicou a sua primeira novela romântica, Han d'Islandie , e escreveu em jornais literários. Em 1824 escreveu uma nova colecção de versos, Nouvelles Odes , como uma espécie de manifesto literário do Romantismo, seguido do exótico romance Bug-Jargal .

O vigor dos seus poemas está patente nos poemas da obra Les Orientales , colecção de poesias que contém algumas das mais impressivas proezas de arte métrica da literatura mundial e onde Hugo demonstra também o gosto pelo pitoresco e pelo Oriente. A poesia traduz a simpatia pela Idade Média, uma das características do Romantismo. A partir de uma concepção histórica da poesia estabelece uma teoria segundo a qual o drama pinta a vida. Embora não tenha sido um êxito teatral, o drama Cromwell (1827) teve um papel relevante como marco teórico, graças ao célebre prefácio, que continha observações sobre a dramaturgia. Ao romance narrativo sucede o romance que participa da epopeia e do drama. Deve acolher o belo e o grotesco, ser fiel à verdade e livre de regras, principalmente as de tempo e de lugar, para ser capaz de retratar a natureza. Fiel a esta teoria, Victor Hugo escreve Marion Delorme (1829) e Hernani (1830), desencadeando assim uma batalha contra os últimos redutos do Classissismo. Em 1831 publica Notre-Dame de Paris , onde aproveita, não apenas como pano de fundo mas também como personagem viva, a cidade de Paris. Les Feuilles d'Automne (1831), Les Chants du Crépuscule (1835) e Les voix Intérieures (1837) revelam uma evolução para uma sinceridade mais recolhida e uma poesia motivada pelo desgosto causado pela infidelidade da esposa.

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Para o teatro escreve Le Roi s'amuse (1832), Lucrèce Borgia (1833), Marie Tudor (1833), Angelo e Tyran de Padoue (1835). Retoma os grandes temas do lirismo como a infância, o amor ou a natureza em Les Rayons et les Ombres (1840). Com Les Burgraves ((1843) termina a sua produção dramática. Entrou para a Academia em 1841 e a actividade política aumentou a sua reputação junto do público. Hugo foi nomeado em 1845 para a Câmara dos Pares. No início sentia-se atraído por Napoleão mas enquanto liberal e humanitarista tende progressivamente para a República e para o anticlericalismo. Desilude-se com o governo e passa para a oposição. O advento do segundo Império atira-o para o exílio, primeiro em Bruxelas, depois em Jersey e finalmente em Guernesey, no ano de 1855, de onde só regressará em 1870.

A morte da filha Leopoldina, em 1843, foi outro dos acontecimentos que mais marcaram o escritor. O pai enlutado confia ao diário o seu destino, em versos reunidos mais tarde nas Contemplations (1856). Vai transportar uma visão dramática e humanitarista para o romance Les Misérables (1862), obra que muito impressionou a imaginação popular, pelo tom de aventura e lirismo de certas personagens, encontrando-se traduzida em inúmeras línguas. É nesta fase que publica Les travailleurs de la mer (1866), L'Homme qui rit (1865) e Quatre-Vingt-Treize (1874). Regressa a Paris com a República e é eleito deputado da Assembleia Nacional em 1871, mas, traído nas suas antigas ideias e desgostoso, demite-se, abandonando a vida pública.


A obra de Victor Hugo, discutida, exaltada ou censurada, marcou profundamente toda a literatura do século XIX.

publicado por Lumife às 00:55

Fevereiro 22 2005
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O Comité de Protecção aos Blogueiros - criado há um mês para defender os direitos de quem tem seu blog (um site pessoal) na Internet - está convocando essa comunidade na Web para participar de uma campanha pela libertação de dois colegas iranianos.
O Comité está pedindo a todos que têm um blog para que dediquem seus sites nesta terça-feira, dia 22 de fevereiro, ao "Dia pela Libertação de Mojtaba e Arash".



Arash Sigarchi e Mojtaba Saminejad são blogueiros e estão presos no Irão. O governo do país não divulgou a razão pela qual eles foram presos - sabe-se apenas que é por causa de seus sites -, mas recentemente os dois haviam criticado o governo por prender outros blogueiros do país.



Com um controle intenso da mídia de forma geral no país, o governo iraniano vem, há algum tempo, apertando o cerco também aos blogs.



Acções


"Tenho esperança de que esse dia vai fazer as pessoas concentrarem sua atenção (no problema da censura de blogueiros)", disse Curt Hopkins, director do Comité.


O Comité tem uma lista de acções que, segundo ele, podem ser adoptadas pelos blogueiros, incluindo escrever para as embaixadas do Irão.



"Se você tem um blog, o mínimo que você pode fazer é não pôr nada no blog a não ser "Dia pela Libertação de Mojtaba e Arash", disse Hopkins.



"Isso quer dizer que você pode ver essa frase 7,1 milhão de vezes. Só isso já vai dar uma nova luz à situação", acredita ele.



Terra de ninguém


O Comité de Protecção aos Blogueiros foi criado pelo blogueiro americano Curt Hopkins e a vice-presidente é Ellen Simonetti, comissária de bordo demitida e blogueira.



Ela lançou a Lei de Direitos dos Blogueiros Internacionais, uma petição global para proteger o trabalho dos blogueiros. O objectivo é ser uma organização de informações e apoio aos blogueiros, em especial, e ao direito de livre manifestação.



Technorati, um site de busca de blogs, acompanha cerca de 6 milhões de blogs e diz que mais de 12 mil são acrescentados diariamente.



Segundo um centro de pesquisas americano, um blog é criado a cada 5,8 segundos.




(BBC Brasil)


publicado por Lumife às 23:03

Fevereiro 21 2005
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A histórica vitória do Partido Socialista nas eleições legislativas significa não uma arrebatadora paixão do eleitorado por José Sócrates, mas uma enorme rejeição da governação de Santana Lopes. O povo português percebeu - e percebeu bem - que seria uma tragédia para Portugal a continuação desta experiência governativa e votou em conformidade. Também por isso Jorge Sampaio é um dos grandes vencedores da noite eleitoral. Os resultados mostram que teve toda a razão em convocar eleições e dar ao eleitorado a possibilidade de se pronunciar.



José Sócrates ganhou, conseguindo uma votação nunca antes alcançada pelo Partido Socialista. Fez o que nem Mário Soares nem António Guterres conseguiram. Quebrou o mito de que um partido de esquerda nunca obteria, sozinho, uma maioria absoluta. O líder do PS é, indiscutivelmente, o grande vencedor da noite. Tem todas as condições que pediu para governar o país numa situação muito difícil. Pode certamente convocar os melhores dos melhores para integrar o futuro Governo de Portugal. Os portugueses não lhe perdoarão que não o faça - e que não conduza o país para melhores rumos do que aqueles que tem vindo a trilhar.


A CDU e o Bloco de Esquerda são os outros vitoriosos. Provou-se que Jerónimo de Sousa foi a grande surpresa da corrida eleitoral - e que é um líder que diz muito mais à base do PCP do que Carlos Carvalhas. Por seu turno, o Bloco não conseguiu o seu objectivo de evitar uma maioria absoluta do PS - mas mais que duplicou o seu grupo parlamentar (de 3 para 8) e em vários círculos ora se colocou à frente do PP, ora ficou acima da CDU. Francisco Louçã é outro dos vitoriosos da noite eleitoral.


Em contrapartida, Pedro Santana Lopes perde duplamente: perde as eleições de uma forma humilhante, vendo o grupo parlamentar do PSD reduzido em 31 deputados; e perde ao não se demitir, anunciando que convocará um congresso extraordinário dos sociais-democratas, mas deixando implícito que se recandidatará à liderança laranja.


O PSD é um partido fundamental para a democracia portuguesa. O seu eleitorado não se revê nesta liderança errática, com falta de sentido de Estado e contrária a parte da sua base de eleitores, como os empresários ou o sector financeiro. A continuação de Santana Lopes à frente do PSD é o caminho para a desagregação do partido. Por isso, o próximo e mais importante combate político que está no horizonte é a substituição do actual líder do PSD por outro de matriz claramente social-democrata, como tem sido desde a sua fundação.


Nesse sentido, a declaração de Luís Marques Mendes foi de uma grande coragem. Sem o ter dito explicitamente, deixou-o muito claro: será candidato a líder do PSD. E conta com todos os que se revêem na matriz fundadora do partido. Não será um combate fácil. Mas é desesperadamente necessário.


Alberto João Jardim é outro dos derrotados da noite. Na Madeira, o PS elegeu 3 deputados e o PSD outros três. É uma derrota para Jardim, que governa a ilha como uma coutada privada. Mas também as suas declarações, de que a derrota se deve às corporações e aos interesses de grupos de Lisboa, são completamente ridículas e desajustadas face à dimensão da derrota de Pedro Santana Lopes, que ele apoiou de forma clara e inequívoca.


Finalmente, Paulo Portas perdeu - mas ganhou. Perdeu, porque o CDS ficou com menos dois deputados do que tinha e longe da meta dos dois dígitos que Portas pretendia atingir. Mas ganhou ao declarar que se demitia da presidência do partido face a não ter alcançado as metas a que se propusera. A dignidade com que assumiu a derrota contrapôs-se, de forma chocante, com a leviandade com que Santana encarou os resultados e as conclusões que deles retirou.




21 Fevereiro 2005

A Opinião de Nicolau Santos - Expresso

publicado por Lumife às 16:07

Fevereiro 18 2005
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Dois acontecimentos, pouco usuais e politicamente complementares, vão marcar as legislativas do próximo domingo. Estas eleições ficarão assinaladas por um voto massivo de rejeição num partido, o PSD, por parte do seu eleitorado tradicional (que se dispersará pela abstenção ou pelas transferências de voto para o PS e para o CDS). E, também, pelo fim de um mito político-eleitoral, o da propagandeada imbatibilidade do populismo mediático de Santana Lopes.


A evolução da campanha eleitoral, das múltiplas sondagens que foram sendo divulgadas e do discurso dos líderes dos principais partidos permite, já, definir relativamente bem os objectivos de cada força partidária. E antever as reacções aos resultados que se poderão esperar na noite de domingo.



1. Sócrates e o PS colocaram a fasquia na maioria absoluta. Se a atingirem (e basta, para isso, repetir o resultado de António Guterres em 1999, 44%, ou o de Ferro Rodrigues nas europeias de 2004, 44,5%, desde que o PSD não suba acima dos 31%/32%), terão uma vitória em toda a linha e estabelecerão um feito único na história do PS. Mas se Sócrates, tal como Guterres, ficar a uma pequena distância e não alcançar a maioria absoluta, o primeiro lugar do PS converter-se-á numa vitória amarga. Que se, por um lado, representará um rápido regresso ao poder, menos de três anos depois do abandono de Guterres, obrigará, por outro lado, a uma imprescindível e complicada aliança parlamentar com um dos partidos à sua esquerda.


Diga-se que, ao longo da campanha e dos debates em que participou, Sócrates fez pouco (com um discurso recheado de banalidades, sem medidas concretas, fugindo a assumir dificuldades ou reformas impopulares e sem dimensão de um chefe de Governo) para merecer essa maioria absoluta. Se a conquistar, será mais pela vontade do eleitorado em se livrar de vez de Santana Lopes do que por mérito próprio ou do PS.



2. Santana Lopes sendo chefe do Governo, do partido vencedor das últimas legislativas e publicitado especialista em vitórias eleitorais, só podia partir para estas legislativas com a ambição e o objectivo de as vencer. E até de, eventualmente, conseguir repetir ou ampliar as maiorias absolutas de Cavaco Silva. Mas, paradoxalmente, já assumiu, ele próprio, a inevitável derrota - como se viu neste último debate a cinco, em que até a sua alquebrada expressão corporal deixava transparecer a desmotivação e o desalento de uma derrota anunciada (em contraste, por exemplo, com a energia e a acutilância de Paulo Portas, sempre a lutar pela vida e pela sobrevivência).


Tendo já interiorizado a derrota, Santana e o PSD terão, apenas, como principal objectivo evitar a maioria absoluta do PS. E sendo óbvio que o termo de comparação eleitoral de Santana Lopes só podem ser os 40,2% de Durão Barroso e do PSD em 2002 (tal como para o parceiro de coligação, Paulo Portas, serão os 8,8% do CDS nas anteriores legislativas), qualquer resultado abaixo dessa fasquia, agravado com a perda do poder para os socialistas, constituirá uma derrota sem remissão para o partido e para o seu controverso líder.


Ora, foi tal a «overdose» de irresponsabilidade política e de imaturidade governativa, é tal a desilusão e rejeição que se apossou de grande parte do eleitorado habitual dos sociais-democratas, são de tal forma confluentes e concludentes os resultados de todas as sondagens que se pode antever uma derrota histórica do PSD. Ao nível ou mesmo abaixo dos 32,3% de Durão Barroso no auge do guterrismo e com o risco de ficar até situada no escalão humilhante dos vinte e cinco a trinta por cento.


O mito eleitoral de Santana Lopes vai desabar na noite de domingo. Por uma simples razão: pela primeira vez, os portugueses conhecem-no antes de irem a votos. Estes seis inacreditáveis e inesquecíveis meses de chefia do Governo e do PSD tiveram o efeito de uma vacina eleitoral. Ao contrário do que aconteceu nas autárquicas da Figueira da Foz ou nas autárquicas de Lisboa, o eleitorado já sabe o que o espera. Pela primeira vez, Santana Lopes tem um lastro de atitudes e decisões que deixaram marcas, um lastro que aparece associado à sua imagem e pelo qual irá ser eleitoralmente julgado.



3. Paulo Portas e o CDS conseguiram, com inteligência e bom senso político, distanciar-se do naufrágio dos últimos meses de governação. E contrapor um estilo responsável e adulto às trapalhadas em que Santana Lopes e os ministros PSD mergulharam o país. Portas quer capitalizar a visibilidade e a credibilidade que o CDS ganhou em três anos de presença no Governo. E sabe que pode crescer à custa do enorme desencanto que atravessa neste momento o eleitorado do PSD. Se ficar acima do resultado de 2002 e como terceiro partido, terá ganho a sua aposta. Ainda que se depare, pela frente, com uma travessia, mais ou menos prolongada, pelo deserto da oposição.



4. Com menos de 400 mil votos em 2002 e já abaixo dos 7%, o PCP e o seu novo líder dificilmente crescerão eleitoralmente nestas legislativas. Ainda para mais com a perspectiva de maioria absoluta a potenciar o voto útil no PS. E com os sectores mais jovens da esquerda a repartirem o seu voto com o BE. Uma votação semelhante à de 2002 será já uma vitória para Jerónimo de Sousa. Se ultrapassar os 7%, o PCP poderá festejar na noite de 20 de Fevereiro.



5. O Bloco de Esquerda, tal como o PS e o CDS, parte com expectativas elevadas para estas legislativas. Quer duplicar, pelo menos, os seus 3 deputados e aproximar-se do PCP ou mesmo igualá-lo. Bastar-lhe-á subir o número da sua representação parlamentar para cantar vitória. Mas a fasquia dos objectivos subiu tão alto (ao ponto de os seus dirigentes admitirem sair destas eleições como terceiro partido) que, se o BE mantiver o quinto e último lugar no Parlamento, qualquer subida saberá a pouco.


*


A Opinião de José António Lima - Expresso.


17 Fevereiro 2005

publicado por Lumife às 01:56

Fevereiro 17 2005
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O Protocolo de Kioto é um instrumento para implementar a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Seu objectivo é que os países industrializados (com a excepção dos EUA que se recusam a participar do Acordo) reduzam (e controlem) até 2008-2012 as emissões de gases que causam o efeito estufa em aproximadamente 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. Importante ressaltar, no entanto, que os países assumiram diferentes metas percentuais dentro da meta global combinada. As partes do Protocolo de Kioto poderão reduzir as suas emissões em nível doméstico e/ou terão a possibilidade de aproveitar os chamados "mecanismos flexíveis" (Comércio de Emissões, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e a Implementação Conjunta). Esses mecanismos servirão também para abater as metas de carbono absorvidas nos chamados "sorvedouros", tais como florestas e terras agrícolas. Os países que não conseguirem cumprir as suas metas estarão sujeitos a penalidades.


Os países terão de mostrar "progresso evidente" no cumprimento de suas metas até 2005. Considerando o tempo preciso para que a legislação seja implementada, é importante que os Governos actuem de forma rápida para que o protocolo entre em vigor. O Protocolo de Kioto não possui novos compromissos para os países em desenvolvimento além daqueles estabelecidos na Convenção sobre o Clima das Nações Unidas de 1992. Isto está de acordo com a Convenção, para a qual os países industrializados - os principais responsáveis pelas emissões que causam o aquecimento global - devem ser os primeiros a tomar medidas para controlar suas emissões.



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Critérios para a Entrada em Vigor

O Protocolo possui dois critérios para que entre em vigor. Primeiro, pelo menos 55 países membros da Convenção sobre o Clima devem ratificar, aceitar, aprovar e aderir ao Protocolo. Em segundo lugar, esse número deve incluir os países membros listados no Anexo 1 do Protocolo (os países industrializados), os quais são responsáveis por 55% das emissões totais de dióxido de carbono no planeta. O Protocolo entrará em vigor após um prazo de 90 dias do cumprimento dos critérios estipulados.

83 países membros firmaram e 46 países membros ratificaram o Protocolo em 11 de dezembro de 2001, sendo quase todos países em desenvolvimento. A barreira principal à entrada em vigor do Protocolo encontra-se em conseguir um número suficiente de ratificações dos principais emissores de CO2 visando o comprometimento dos responsáveis por pelo menos 55% das emissões globais.

Os Estados Unidos, maiores poluidores do planeta, abandonaram o Protocolo de Kioto este ano, alegando que ele contraria os interesses do país.


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publicado por Lumife às 00:49

Fevereiro 16 2005
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Reitores lamentam degradação do ensino superior


O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) entregou esta terça-feira um documento aos vários partidos políticos lamentando a degradação em que o ensino superior se encontra.



Na sequência do Processo de Bolonha, projecto europeu que pretende renovar o sistema do ensino superior, os Reitores pedem que a missão da universidade e o estatuto da carreira docente sejam clarificados e revistos por parte das entidades políticas.


Reunido em Lisboa para debater a educação, o Conselho de Reitores, na voz do seu presidente, Adriano Pimpão, admite que este não é um problema exclusivo de Portugal.

publicado por Lumife às 02:55

Fevereiro 11 2005
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Um dado preocupante nesta campanha é o facto de Alberto João Jardim começar a aparecer como o mais entusiasta apoiante de Santana Lopes. É caso para dizer que uma coisa assim nem talvez Santana Lopes merecesse.



O líder madeirense, que revela a cada dia que passa a razão dos que o acusam de ser o responsável pela existência de um défice democrático na sua região, chegou a sugerir a expulsão de Cavaco Silva do PSD, referindo-se ao ex-primeiro-ministro como o «senhor Silva», depois de ter piamente acreditado que Cavaco apoiava uma maioria absoluta de Sócrates. Após o desmentido, Jardim achou que, mesmo assim, não deve desculpas ao ex-líder, uma vez que este não se tem mostrado suficientemente empenhado na campanha do PSD. Eis uma bizarra forma de pensar, que aliás faz recordar o melhor estalinismo

.

Mas apesar de Jardim ser uma figura mais do que controversa, que recorre facilmente à truculência e ao insulto, Santana achou por bem convidá-lo para abrilhantar o primeiro comício da sua campanha. Está bem de ver que, ou não tem mais ninguém, ou gosta do estilo ou acha - como alguma gente diz - que Jardim foi um ás a desenvolver a Madeira. Só que, e é bom que se recorde, Portugal não tem nenhum Continente disposto a gastar aqui o que o Continente gastou com a Madeira. Nem nenhum Continente disposto a jamais lhe cobrar as dívidas.



Ou seja, se os métodos políticos de Jardim não fazem qualquer sentido, ainda menos fazem os seus métodos de administração pública. E isso adensa o mistério da importância que Santana lhe dá. Até porque todos os portugueses conhecem bem este ditado: «Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és».







11 Fevereiro 2005 - A Opinião de Henrique Monteiro - Expresso

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(As fotos são de iniciativa do blog)

publicado por Lumife às 16:26

Fevereiro 10 2005
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Santana Lopes gosta das grandes produções da «máquina laranja», como bem se viu e ele disse em Castelo Branco, mas detesta «andar nas ruas com tambores, entrar nas lojas e distribuir sacos de plástico». Oferecer esferográficas aos transeuntes, isso então é que nem pensar. Já recusou um programa desses na campanha para Lisboa. Compreende que outros o façam - ele é um espírito aberto, condescendente e generoso - mas acha tudo isso,,,pouco moderno. «Já não se usa», disse ontem em S.Bento.



Prefere, de longe, meter-se no Falcon vestido de primeiro-ministro, subir às alturas e criticar os outros líderes que andam na estrada - jurando sempre que não está a criticá-los, pois então - por fazerem campanha no Carnaval. Por ele, Santana, não se mistura política com folia. Quem havia de dizer?!...



Pois bem, na falta de uma iniciativa de Governo que pudesse enxertar na campanha com um mínimo de a-propósito para a terça-feira de Carnaval, o primeiro-ministro demissionário aproveitou o tal pretexto do Falcon para dar ao líder e candidato do PSD a primeiro-ministro a oportunidade de protagonizar em S.Bento um momento de alta política. Chamou os jornalistas para o filmarem, «very casual» e ternurento, a passear com os filhos mais novos no jardim e depois, no conforto da sala de estar aquecida, respondeu às críticas de campanha como se estivesse fora dela. Lá leu um recorte de jornal em que se noticiava a inauguração de uma estação de tratamento de resíduos pelo então ministro José Sócrates, duas semanas antes das eleições autárquicas. Como quase tudo lhe anda a correr mal por estes dias, ou lhe fizeram mal as contas, ou o recorte tinha a data errada, e o PS veio logo dizer que não faltavam duas mas três semanas, além de que as eleições eram autárquicas e Sócrates não era candidato. Mas, enfim, o pequeno «happening» para o dia de Carnaval em S. Bento estava criado, e Santana Lopes lá teve nas televisões a sua acção de campanha disfarçada de conferência de Imprensa para assuntos de Estado inadiáveis.



O Falcon era o pretexto, mas a explicação foi tão pífia e incipiente, que o mais certo é ter falhado o tema forte do encontro: perante o desmentido, por «fonte próxima», da notícia do «Público» sobre a aposta eleitoral de Cavaco no PS, Santana Lopes já não pode dizer que o ex-primeiro-ministro é um segundo Freitas do Amaral; disse apenas que ele seria um segundo Freitas... se a notícia fosse verdadeira. Como o «Público» reafirma o essencial do caso na edição de hoje, Santana pode voltar à carga e já tem outra acção de campanha garantida.



Realmente, se Cavaco aposta numa vitória do PS, o mínimo que se pode dizer é que, desta vez, não é muito original. Qualquer um seria capaz de fazer tal aposta - não só porque todas as sondagens o proclamam, podendo obviamente estar erradas, mas também porque todos os dias Santana faz um esforçozinho para que elas se confirmem. O «happening» de S. Bento no dia de Carnaval foi só mais um contributo.


9 Fevereiro 2005

A Opinião de Fernando Madrinha-Expresso





publicado por Lumife às 01:20

Fevereiro 05 2005
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Artrite reumatóide: uma das doenças reumáticas mais graves


É possível começar, de forma súbita ou mais lenta, a sentir dores e dificuldades de movimento. As mãos, pés, joelhos ou cotovelos ficam doloridos e inchados e o movimento torna-se, de facto, difícil. Quando isto acontece, podemos estar perante uma das doenças reumáticas mais graves – a artrite reumatóide, que afecta mais de cinco milhões de pessoas, em todo o mundo, e entre 30 a 40 mil portugueses.

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«A artrite é uma doença reumática articular crónica, em que o sistema imunológico ataca o tecido que reveste e protege as articulações (membrana sinovial), causa inflamação e desencadeia um processo de erosão de cartilagens, ossos e ligamentos, que são destruídos com o tempo, daí que, quando não se consegue parar a inflamação, possam surgir deformações», explica o Prof. Jaime Branco, reumatologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia.



Trata-se de uma doença mais frequente nas mulheres do que nos homens, numa proporção de três para um, com dois picos de incidência. Um por volta da 4.ª e 5.ª décadas de vida e, depois, nas pessoas mais idosas, a partir dos 65 anos, onde a prevalência continua a ser predominantemente nas mulheres, mas já numa relação menor.



Embora se desconheça a causa desta doença, existem múltiplos factores associados aos indivíduos atingidos por artrite reumatóide. Os genes parecem determinar, a priori, quais são as pessoas cujo sistema imunológico é mais susceptível de ser atacado pela doença.

Assim, factores infecciosos, hormonais ou ambientais poderão contribuir para que um indivíduo que possua uma certa susceptibilidade, geneticamente determinada, possa vir a desenvolver esta patologia.



Artrite reumatóide: uma das doenças reumáticas mais graves


Artrite reumatóide: pequenas articulações

Artrite reumatóide: diagnóstico precoce


Artrite reumatóide: como funciona a articulação



A responsabilidade editorial e científica desta informação é da Medicina e Saúde

publicado por Lumife às 14:04

Fevereiro 04 2005
É verdade. Foi com surpresa e satisfação que entrei no TOP do Sapo. Agradeço
a todos a preferência, ainda que momentânea, por este modesto blog.


Bem hajam.



» O Top dos "25 mais visitados" contabiliza o número de acessos a páginas HTML. É actualizado uma vez por dia e processado de forma automática.
O TOP não reflecte qualquer critério editorial de qualidade. Para consultar os blogs recomendados pela equipa dos Blogs do SAPO consulte a área de Destaques e de notícias dos Blogs.

Note que a contabilização de acessos apenas considera a página inicial, pelo que os valores serão sempre diferentes dos totais indicados por eventuais estatísticas.



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publicado por Lumife às 10:28

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